Cigano
Perdido naquela beleza alheia aos seus braços, bebendo de um veneno que já não mais pratica doses homeopáticas. Agora é tempestade, uma água que inunda e nada limpa, tomando conta de um sentido após o outro.
E a vida rasga o dia desenhando impossibilidades. A senhora segura a mão do outro e diz que vê ali um mapa. Mas a noite cai, exalando perfumes inalcançáveis que não trilham caminho algum. E como qualquer um, é possível sentir-se pequenino, ansioso, e acima de tudo, só.
“Que caminhos me aponta?”, pergunta o incrédulo. A voz serena daquela que guarda respostas se dilui no barulho do viaduto, repleto de fumaça e gente perdida no desespero diário da cidade. Antes que ela comece, já lembra que são muitas as linhas nas palmas de suas mãos. Há vida e morte, saúde e doença, amor e ilusão. O incrédulo baixa os olhos, mira suas mãos abertas e agora quer que ela responda por que nada para entre seus dedos.
Então sonhe, homem. Sonhe alto, sonhe forte. Por que quando a neblina do futuro pairar, é o sonho que te impede de morrer.
E a vida rasga o dia desenhando impossibilidades. A senhora segura a mão do outro e diz que vê ali um mapa. Mas a noite cai, exalando perfumes inalcançáveis que não trilham caminho algum. E como qualquer um, é possível sentir-se pequenino, ansioso, e acima de tudo, só.
“Que caminhos me aponta?”, pergunta o incrédulo. A voz serena daquela que guarda respostas se dilui no barulho do viaduto, repleto de fumaça e gente perdida no desespero diário da cidade. Antes que ela comece, já lembra que são muitas as linhas nas palmas de suas mãos. Há vida e morte, saúde e doença, amor e ilusão. O incrédulo baixa os olhos, mira suas mãos abertas e agora quer que ela responda por que nada para entre seus dedos.
Então sonhe, homem. Sonhe alto, sonhe forte. Por que quando a neblina do futuro pairar, é o sonho que te impede de morrer.
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